Com a chegada do Dia das Mães, o comércio varejista em Recife se prepara para uma movimentação aquecida. Considerada o "Natal do primeiro semestre", a data promete impulsionar as vendas e contribuir para o crescimento do setor no mês de maio. Segundo dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as expectativas são positivas, com um aumento previsto de 3,5% em relação ao ano anterior, totalizando um valor estimado em R$ 13,2 bilhões.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Núcleo Fafire Inteligência de Mercado do Centro Universitário Frassinetti do Recife (UniFAFIRE), cerca de 57,2% dos recifenses planejam comprar presentes para suas mães este ano. Entre esses consumidores, a maioria, aproximadamente 60,14%, está disposta a gastar mais de R$ 100 com o mimo, indicando um potencial significativo de movimentação financeira.
No que diz respeito às preferências de consumo, os produtos de moda, incluindo roupas e calçados, despontam como os itens mais procurados, representando 28,50% das intenções de compra, seguidos de perto pelos produtos de beleza, com 23,83%. No entanto, é relevante destacar que uma parcela significativa, cerca de 28,75% dos entrevistados, ainda não decidiu qual presente adquirir, o que promete aumentar a busca por opções nas vésperas da data comemorativa.
João Paulo Nogueira, gestor financeiro e coordenador do Núcleo Fafire Inteligência de Mercado, ressalta que os resultados da pesquisa corroboram com as projeções da CNC, especialmente ao considerar que apenas 11,6% dos entrevistados se mostraram indecisos em relação à compra, indicando uma forte inclinação para os produtos de moda, roupas e acessórios.
Além disso, a pesquisa revela que as mulheres predominam entre os respondentes e que boa parte da população entrevistada recebe até dois salários mínimos, refletindo a diversidade socioeconômica dos consumidores em Recife e região metropolitana.
Com o cenário otimista para o comércio local, espera-se que o Dia das Mães seja não apenas uma oportunidade de celebrar, mas também de impulsionar a economia da cidade, fortalecendo os laços familiares e incentivando o consumo consciente e afetivo.
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